sábado, 9 de julho de 2011

PRINCIPAIS CAUSAS DO MEDO DE DIRIGIR



 1) Má formação / despreparo:

 Fruto de uma aprendizagem rápida e ineficiente, somada à percepção de um trânsito agressivo e mal-educado, gerando assim uma sensação de insegurança. É quando a auto-escola prepara o sujeito para tirar a CNH, mas não o prepara para ser motorista. E para estar no trânsito é necessário além do preparo técnico, o preparo emocional.
A intervenção indicada neste caso é a prática de direção (reciclagem) que, com tempo de treinamento, a pessoa adquire as habilidades necessárias e a confiança para assumir plenamente o volante.

2) Trauma:

Contrariando o senso comum, o medo de dirigir causado por eventos traumáticos está entre os casos menos comuns. O trauma pode ter duas causas principais:

·                  Quando resistência à idéia de dirigir se deve a pessoa (ou alguém próximo à ela) ter vivenciado uma situação extremamente desagradável no trânsito;
·                  Outra situação é quando a pessoa teve uma boa aprendizagem na auto-escola, dirigia com tranqüilidade e de repente se bloqueou após algum tipo de acidente (seja com a própria ou com pessoa próxima);

Dentre as causas do medo de dirigir que necessitam intervenção psicológica, esta é a mais simples de se resolver. Seja com psicoterapia para Transtorno de Estresse Pós-traumático (TEPT) ou até, como acontece em muitos casos, com a recuperação espontânea ao passar do tempo.

3) Medo de dirigir devido à problemas da personalidade:

Esta é a causa mais comum entre as pessoas que buscam ajuda nos serviços especializados e também a que exige um procedimento mais complexo para a sua solução.
Pessoas com este perfil normalmente são muito bem sucedidas em outros aspectos da vida, tendo alto nível de escolaridade e bons empregos.  Geralmente são perfeccionistas e gostam de tudo sob controle, além de serem muito auto-exigentes. Por tudo isso possuem dificuldade em serem avaliadas, tendo baixa tolerância à frustração e à críticas e querem a garantia de que tudo dará certo, mesmo antes de tentarem, o que as fazem desistir com freqüência daquilo que representa algum risco de fracasso. São pessoas que refletem muito, tentando vivenciar a situação ao nível do pensamento e com isso prever todas as dificuldades possíveis, buscando uma falsa sensação de controle, que, ao contrário, só acarretará preocupação e ansiedade elevada em relação a um fato que nem sabe se acontecerá.



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