segunda-feira, 25 de julho de 2011

DIRIGIR: ATITUDE CIDADÃ

Dirigir é uma habilidade que, como qualquer outra, exige treinamento para que seja dominada, e não está condicionada ao nível de inteligência do sujeito. Prova disso é que até poucos anos não era exigida sequer a alfabetização para a obtenção da CNH e também que, como verificamos em nossa experiência, a maioria das pessoas que tem problemas com medo de dirigir possuem escolaridade acima da média da população.



Estar no trânsito, acima de tudo, é um exercício de cidadania. Situação em que todos possuem o mesmo direito de ocupar o espaço e devem obedecer as regras de forma igual. Não importa se é um trabalhador braçal ou um juiz, se é um carro antigo ou um zero km, infringindo a lei todos correrão os mesmos riscos, seja de se machucar, ferir alguém ou ter prejuízo material.
Outra questão a ser pensada é sobre a dimensão que damos à representação do carro em nossa vida. É comum ouvirmos que dirigir significa liberdade, felicidade ou que o carro é como um membro da família. Na verdade o carro é um bem como qualquer outro que possuímos, servindo para facilitar a nossa vida e trazer maior conforto no dia a dia. Por a caso a minha felicidade depende do meu computador ou da minha geladeira?
É preciso lembrar também que ele não tem vida própria e que e não sairá desesperadamente pelas vias ou despencará por uma ladeira independentemente da minha vontade. Ele só andará se eu der este comando. Quando eu quiser que ele pare, ele parará. Em resumo sou eu quem está agindo.

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