segunda-feira, 25 de julho de 2011

O CÉREBRO E O MEDO


 Quanto maior a capacidade cerebral do ser, maior será a sua capacidade de antecipar o futuro. Isso é útil para que o ser humano faça o planejamento da sua vida, só que mal utilizado pode funcionar paralizando-o diante de uma preocupação em relação às situações desagradáveis.
O cérebro não consegue distinguir de imediato a realidade da fantasia. Por isso experimentamos reações físicas e emocionais mesmo quando estamos sonhando ou quando estamos diante de uma expectativa de um acontecimento bom ou ruim. É esta peculiaridade do funcionamento cerebral que criará as condições para o surgimento do medo patológico, a Fobia.
O medo, como já disse, é uma emoção natural, desencadeada pela aversão a algo que, estando presente, ameaça o organismo, mesmo que seja desencadeado pela mera expectativa, ou seja, o objeto ou situação perigosa é real.
No caso da Fobia o sentimento de desprazer está ligado ao imaginário da pessoa, independente do objeto ou situação que associamos a esta fantasia. Além disso, o desconforto gerado pela expectativa ruim é extremamente forte e incompatível com a realidade.

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